quinta-feira, 18 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Limianos e Republicanos

José Maria Mendes Ribeiro Norton de Matos nasceu em Ponte de Lima, no dia 23 de Março de 1867 e foi um general e político português.

Depois de frequentar o colégio em Braga foi, em 1880, para a Escola Académica, em Lisboa.

Quatro anos depois iniciou o seu curso na Faculdade de Matemática em Coimbra. Fez o curso da Escola do Exército e, em 1898, partiu para a Índia Portuguesa, onde começou a sua carreira na administração colonial, como director dos Serviços de Agrimensura. Acabada a sua comissão, viajou por Macau e pela China em missão diplomática.

O seu regresso a Portugal coincidiu com a proclamação da República. Dispondo-se a servir o novo regime, Norton de Matos foi chefe do estado-maior da 5ª divisão militar. Em 1912 tomou posse como governador-geral de Angola e em 1929 foi eleito grão-mestre da maçonaria portuguesa.

Em 1948, participou nas eleições presidenciais de 1949, reivindicando a liberdade de propaganda e uma melhor fiscalização dos votos. O regime de Salazar recusou-se a satisfazer estas exigências. Obteve vastos apoios populares e apoio de membros da oposição. Devido à falta de liberdade no acto eleitoral, e prevendo fraudes eleitorais, ele acabou por desistir depois de participar em comícios e outras manifestações de massas.

Dora/Helena/Marco

A Bandeira Nacional



Após a instauração do regime republicano, um decreto da Assembleia Nacional Constituinte datado de 19 de Junho de 1911, aprova a Bandeira Nacional que substituiu a Bandeira da Monarquia Constitucional.

 A Bandeira Nacional é bipartida verticalmente em duas cores fundamentais, verde-escuro e vermelho. Ao centro, e sobreposto à união das duas cores, tem o escudo das armas nacionais, orlado de branco e assente sobre a esfera armilar manuelina, em amarelo e avivada de negro.

A escolha das cores e da composição da Bandeira não foi pacífica, tendo dado origem a acesas polémicas e à apresentação de várias propostas.

O branco representa "uma bela cor fraternal, em que todas as outras se fundem, cor de singeleza, de harmonia e de paz, e sob ela, "salpicada pelas quinas (...) se ferem as primeiras rijas batalhas pela lusa nacionalidade (...).O vermelho É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (…). Lembra o sangue e incita à vitória".Em relação ao verde, cor da esperança, dificilmente a Comissão conseguiu justificar a sua inclusão na Bandeira

Por sua vez, sobre a esfera armilar, entendeu a Comissão fazer assentar o escudo branco com as quinas, perpetuando e consagrando assim "o milagre humano da positiva bravura, tenacidade, diplomacia e audácia que conseguiu atar os primeiros elos da afirmação social e política da lusa nacionalidade".


A nossa Bandeira Nacional, símbolo da soberania da República, da independência, unidade e integridade de Portugal, é a adoptada pela República instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de 1910.

Helena Pereira/Dora Lima/Marco Fernandes