sábado, 13 de novembro de 2010
Ponte de Lima vibrou com a restauração da República
Um cortejo em Ponte do Lima. É assim o título de uma reportagem sobre um a manifestação de apoio dos limianos à república portuguesa. Aconteceu vinte e cinco dias depois da restauração da República, dado que a norte de Portugal, em Janeiro de 1917, os monárquicos haviam declarado de novo a monarquia como o sistema político vigente . Era então Presidente da Câmara, Teófilo Carneiro. Além de exercer este cargo era um ilustre advogado e um poeta de superior sensibilidade, que tão bem fez poesia sobre a sua e nossa terra: Ponte de Lima. Podes aceder às suas obras através da Biblioteca Municipal. Lá bem perto, num resto de muralha, está uma imagem de bronze com o seu rosto. Foi ele quem nessa altura discursou no Largo de Camões, numa varanda de um café ( hoje chamado Havaneza) enaltecendo os valores da República.
A reportagem saiu no 687 nº II série da Ilustração Portugueza, de 21 de Abril de 1917 na época a mais destacada publicação portuguesa ( tipo revista). A cobertura da reportagem fotográfica foi feita por um fotógrafo limiano da época: José Marinho.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Notícia do jornal O Mundo
Jornal O MUNDO de 5 de Outubro de 1910
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Simbolos da República - O Hino Nacional e a Bandeira
«1º- A Bandeira Nacional é bipartida verticalmente em duas cores fundamentaes, verde escuro e escarlate, ficando o verde do lado da tralha. Ao centro, e sobreposto à união das duas côres, terá o escudo das Armas Nacionaes, orlado de branco e assentando sobre a esfera armilar manuelina, em amarello e avivada de negro. As dimensões e mais pormenores de desenho, especialização e decoração da bandeira são os do parecer da commissão nomeada por decreto de 15 de outubro de 1910, que serão immediatamente publicados no Diario do Governo.
2º - O hymno nacional é A Portuguesa» (cfr. Diário do Governo, nº 141, de 20-6-1911, p. 2601).
Dias depois, era publicado o parecer técnico sobre as medidas e proporções da bandeira nacional, como das bandeiras regimentais e do Jack para os navios (cfr. Diário do Governo, nº 150, de 30-6-1911, pp. 2756-2757).
Fonte: Página Oficial da Presidência da República
A actual bandeira Nacional surgiu após a implantação da República. Nela estão representados factos da nossa história, tendo cada um dos elementos que a formam um significado próprio:
O verde – significa a esperança.
O vermelho – significa a coragem e o sangue derramado pelos Portugueses em defesa da Pátria.
A esfera armilar – simboliza o mundo e as terras que os navegadores Portugueses descobriram.
Os sete castelos – simbolizam as sete localidades fortificadas conquistadas por D. Afonso III.
O escudo com as cinco quinas – significa os cinco reis mouros que, segundo a lenda, D. Afonso Henriques derrotou na batalha de Ourique.
O Hino Nacional também chamado “A Portuguesa”, é um canto patriótico escrito por Henriques Lopes Mendonça e musicado por Alfredo Keil, em 1890. No entanto, só em 1911 foi adoptado como Hino Nacional pela primeira Assembleia Constituinte da República.
O Hino Nacional tem três estrofes, mas geralmente só se canta a primeira.
Letra do Hino Nacional
"A Portuguesa"
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil
I
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar.
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar.
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar.
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Trabalho elaborado por: Alexandra, Filipe, Liliana e Paulo
PORTUGAL NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Em 1916, a Inglaterra pediu a Portugal que apreendesse barcos alemães que na altura procuravam refúgio nos nossos portos. Portugal acedeu a esse pedido e a Alemanha declarou guerra ao nosso país. Foram enviadas tropas portuguesas para Angola e Moçambique, onde os alemães nos atacavam, outras partiram para França.
O Corpo Expedicionário Português (CEP) foi a principal força militar enviada para a França. A participação de Portugal foi marcada pela Batalha do Lys.
A guerra terminou em 1918 com a derrota da Alemanha. Portugal estava entre os vitoriosos, o que lhe permitiu negociar e garantir a posse das colónias africanas. No entanto, milhares de Portugueses morreram e a situação financeira do país agravou-se.
Imagem: Monumento aos combatentes da Grande Guerra - Porto
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Exposição
É também feita referência às alterações registadas na toponimia limiana.
Na mesma sala, decorreu a exposição "Cruzes Universais", da colecção particular do professor Luís Arantes, e estiveram expostos trabalhos realizados por alunos dos sexto e nono anos de escolaridade, em Área de Projecto.
sábado, 19 de junho de 2010
AS REFORMAS
Laicização do Estado
• lei da separação da Igreja e do Estado;
• expulsão das ordens religiosas;
• proibição do ensino religioso nas escolas;
• registo civil obrigatório;
• legalização do divórcio
Educação
• criaram o ensino infantil para crianças dos 4 aos 7 anos;
• tornaram o ensino primário obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7 e os 10 anos;
• criaram novas escolas do ensino primário e técnico (escolas agrícolas, comerciais e industriais);
• fundaram "escolas normais" destinadas a formar professores primários;
• criaram Institutos Superiores: Técnico, Comercial e Agronomia;
• fundaram as Universidades de Lisboa e Porto e reformaram a de Coimbra.
Trabalho
• em 1910 foi decretado o direito à greve;
• em 1911 estabeleceu-se a obrigatoriedade de um dia de descanso semanal;
• em 1913 foi publicada uma lei sobre acidentes de trabalho, responsabilizando os patrões;
• em 1919 foi estabelecido em todo o país o horário de 8 horas diárias.
Imagem de uma aula
Trabalho elaborado por: Mariana, Carolina, Bruna e Tatiana
UMA NOVA CONSTITUIÇÃO
A primeira Constituição republicana foi aprovada em Agosto de 1911 e defendia os seguintes princípios:
• direito à liberdade;
• igualdade social (fim dos privilégios por nascimento e dos títulos de nobreza);
• direito à greve;
• obrigatoriedade de registo civil;
• instituição do casamento civil e do divórcio.
No que diz respeito ao funcionamento do Governo, esta constituição defendia a separação de poderes.
Para votar era necessário ter mais de 21 anos e saber ler ou ser chefe de família.
Trabalho realizado por: Alexandra, Filipe, Liliana e Paulo
Regicídio
João Franco tornou-se um ditador, tomando medidas que não agradaram aos portugueses, como o encerramento do Parlamento e as limitações à liberdade de imprensa.
As manifestações de descontentamento da população continuavam, vivendo-se um clima de violência.
No dia 1 de Fevereiro de 1908, o rei D. Carlos e o principie D. Luís Filipe, o seu herdeiro, foram assassinados no Terreiro do Paço.
Depois do regicídio subiu ao trono D. Manuel II. Este não tinha sido preparado para governar e não consegue repor a ordem no País, contribuindo para que os republicanos tivessem cada vez mais seguidores.
Trabalho elaborado por: Dora, Helena Pereira e Marco
A Revolta de 31 de Janeiro de 1891
Aproveitando o descontentamento da população devido ao Ultimato inglês, os republicanos organizaram, no Porto, em 31 de Janeiro, uma primeira tentativa de implantação da República.
Nessa revolta, os repúblicanos foram derrotados pelas tropas fieis ao rei.
Trabalho elaborado por: Dora, Helena Pereira e Marco
A QUEDA DA MONARQUIA
Razões da queda da Monarquia:
Atraso do desenvolvimento agrícola e industrial;
O país tinha grandes dívidas;
A maior parte da população vivia mal;
Vida faustosa do Rei
Portugal, depois da independência do Brasil, organizou viagens de exploração em África, com o objectivo de dominar as terras compreendidas entre Angola e Moçambique. Em 1886, Portugal apresentou um mapa (mapa cor-de-rosa), onde constavam os territórios a que se julgava com direitos. A Inglaterra opôs-se à pretensão de Portugal e, em 1890, enviou um ultimato, exigindo que os portugueses abandonassem esses territórios, sob pena de declaração de guerra. O rei D. Carlos e o governo aceitaram a exigência britânica, deixando o país numa posição humilhante;
Ditadura Administrativa de João Franco
Promessas do Partido Republicano (que defendia que o chefe de Estado devia ser escolhido pelo povo):
- Melhores condições de vida;
Imagens: Mapa Cor-de-Rosa e Caricatura de Bordalo Pinheiro ao Ultimato
Trabalho de: Dora, Helena Pereira e Marco
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Alterações na toponimia
Como exemplo:
Alterações na toponimia da cidade de Lisboa
a Avenida Ressano Garcia passou a denominar-se Avenida da República;
a Rua António Maria de Avelar passou a designar-se Avenida 5 de Outubro;
a Rua Bela da Rainha passa a Rua da Prata;
a Avenida D. Amélia passa a denominar-se Avenida Almirante dos Reis;
a Rua D. Carlos I passa a chamar-se Avenida da Cortes;
a Rua d'el-Rei passa a Rua do Comércio;
a Avenida José Luciano passa a denominar-se Avenida Elias Garcia;
a praça D. Fernando passa a praça Afonso de Alberquerque;
a Avenida Hintze Ribeiro passa a Avenida Miguel Bombarda;
a Rua da Princesa passa a Rua dos Fanqueiros;
a Praça do Príncipe Real passa a Praça Rio de Janeiro.
Fonte: Fundação Mário Soares
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Problemas politicos e sociais da 1.ª República
Simbolos da República
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Curiosidades da República
quinta-feira, 22 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
As bandeira
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Sabes porque é que todas as bandeiras têm o escudo?
quinta-feira, 18 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
Limianos e Republicanos
Dora/Helena/Marco